sábado, 21 de setembro de 2013

Viviana, a rainha do pijama


Sequência Didática do Livro Viviana , a rainha do pijama

Português
- Contar a história por antecipação , com entonação e indagando as informações que poderão estar na continuação da história;
-Explorar a capa indagando a história pelo título , identificar autor , editora, título e ilustrador;
-Assunto do texto;
-Interpretação do texto;
-Ordem alfabética ( usando os nomes dos bichos);
-Gênero do substantivo ( nomes dos bichos e seus pares );
-Ortografia- som nasal representado pelas letras M, N e o ~ ( explorando os nomes dos bichos);
-Uso das letras G/J e U/L  para representar o mesmo som Identificando essas características nos nomes dos bichos.A seguir fazer a síntese com outras palavras e atividades variadas;
-Explorar os convites do texto , dando destaque os endereços( envelope ) e identificar as partes que compõem um convite;
-Produzir outros convites para outros animais que também poderiam ter ido a festa do pijama;
-Rimas, nº de sílabas, sons iniciais e mediais através de pequenos trechos do texto.

Matemática

-Pesquisa com a turma sobre as festas regionais de sua cidade e que conhecem. Anotar o nome das festas e das preferências de cada aluno ;
-Montar gráficos e tabelas com atividades de interpretação explorando a adição, subtração e multiplicação;
- Situações-problemas com dados da pesquisa;
-Calendário -datas festivas, feriados, dias  de aula, nº de dias no mês
-Números ordinais ( ordem dos animais que aparecem na historia ).

Ciências

-Habitat dos animais;
-classificação dos animais;
Ficha técnica dos animais ;
-Pesquisa para preencher a ficha técnica no laboratório de informatica ou biblioteca;
-Montar paineis com o resultado da pesquisa ;
-Montar a cadeia alimentar dos bichos da ficha.

História/ geografia


-Identificar no mapa mundi a localização dos lugares onde vive cada animal da história.




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bom dia todas as cores – Ruth Rocha (atividades)

O que o aluno poderá aprender com esta aula?
·         Perceber o conceito de verbo como ação, estado ou fenômeno da natureza.  
·         Identificar a ideia de tempo que o verbo transmite.  
·         Empregar os verbos nos tempos presente, passado e futuro.

Atividade 1
Conte a história “Bom dia, todas as cores!” de Ruth Rocha.

Sinopse:
Certo dia, na floresta, Camaleão acordou feliz. Mudou sua cor para cor-de-rosa, que ele achava a mais bonita de todas, e foi passear. Durante o passeio, Camaleão foi encontrando seus amigos e cada um sugeria uma cor diferente para ele usar. Camaleão concordava e mudava sua cor, mas acabou ficando muito cansado. Ele percebeu que na, verdade, é impossível agradar a todos durante todo o tempo. E no dia seguinte, só usou cor-de-rosa.
http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm (neste site, há várias sugestões de atividades relacionadas)
Faça a interpretação oral e coletiva, recordando as personagens, suas ações, o problema apresentado e a solução encontrada.

Divida a turma em grupos e apresente diferentes frases da história contada com os verbos destacados em cada uma delas.

Camaleão acordou de bom humor.
Amanheceu rapidamente na floresta.
O sapo é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
Camaleão ficou muito feliz com a sua cor.

Explore as palavras destacadas em cada uma das frases, perguntando às crianças:
·         Em qual das situações, a palavra destacada na frase indica uma ação?
·         Em qual das frases, a palavra em destaque indica um estado, uma condição do sujeito?
·         Em qual das frases, a palavra destacada expressa uma mudança de estado, uma alteração no comportamento?
·         Em qual delas, a palavra destacada indica um fenômeno da natureza?

Converse com as crianças sobre o que entendem por verbo e registre suas conclusões no caderno.
Exemplo:
As palavras destacadas nas frases são verbos. Eles podem indicar fatos como uma ação, um estado, uma mudança de estado ou um fenômeno da natureza.

Atividade 2
Espalhe pelo pátio cartões com verbos em diferentes tempos e desafie as crianças a encontrá-los.
Depois, apresente a brincadeira. As crianças deverão formar grupos com os verbos encontrados, utilizando os seguintes critérios:
·         Verbos que transmitem a idéia de algo que já aconteceu.
·         Verbos que sugerem a idéia de algo que está acontecendo no momento.
·         Verbos que transmitem a idéia de algo que ainda acontecerá.

Professor, você deverá conferir se está correta a relação entre os cartões e seus grupos e avisar que eles precisam ficar juntos.
As crianças devem inferir como é formado o grupo, analisando o que já descobriram.
A brincadeira termina quando todos localizarem o seu grupo.

Em seguida, promova um debate com a turma questionando como foi a observação e qual o raciocínio que estabeleceram para encontrar o seu grupo.
Explore com as crianças que os verbos apresentados se referem à ontem, hoje e amanhã.
Apresente cartões coloridos com as palavras: passado ou pretérito, presente e futuro. Desafie a turma a identificar o cartão referente ao seu grupo de verbos.

Atividade 3
Apresente a música “O Camaleão” de Paulo Tatit e Zé Tatit. (CD Mil Pássaros – faixa 08)

Um camaleão rosa choque
Ou rosa grená
Despertou numa manhã tão cheia
De cores no ar
Deu bom dia pra violeta
Roxa e lilás
Lavou o seu rosto no orvalho
Verde a brilhar

-Eu visto a cor que eu quero
- Se há sol eu sou amarelo

Subiu pelos galhos da figueira
E ficou marrom
Encontrou o vagalume aceso
E virou neon
Quando ouviu o sabiá cantando
Já mudou de tom
Qualquer cor que pinte pela frente
Ele acha bom

Distribua a letra da música para as crianças e pergunte:
·         Em que tempo verbal está escrita a música?
·         Se a informação se referisse ao passado, como estaria escrita?

Reescreva a música, alterando o que for necessário.
Agora, reescreva esta música no tempo futuro.
Pinte, na frase que foi modificada, qual foi a palavra que sofreu alteração para variar no tempo.

Registre as descobertas feitas pelas crianças.
Exemplo:
Os verbos podem apresentar flexão de tempo: passado ou pretérito, futuro e presente.
As ações que já ocorreram estão no tempo passado ou pretérito, aquelas que ainda acontecerão estão no tempo futuro e as que estão acontecendo estão no tempo presente.


Professor, o uso do livro “Bom dia, todas as cores!” é uma sugestão de escolha individual. Use a história de sua escolha e adapte esta aula.


Vídeo motivacional

Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Charles Chaplin

Flicts - Ziraldo

FLICTS

Era uma vez uma cor muito rara e muito triste que se chamava Flicts. Não tinha a força do vermelho, não tinha a imensa luz do amarelo, nem a paz que tem o azul. Era apenas o frágil e feio e aflito Flicts.
Tudo no mundo tem cor; tudo no mundo é azul, cor-de-rosa ou furta-cor. É vermelho ou amarelo; quase tudo tem seu tom roxo, violeta ou lilás. Mas não existe no mundo nada que seja Flicts – nem a sua solidão.
Flicts nunca teve par, nunca teve um lugarzinho num espaço bicolor e tricolor muito menos (pois três sempre foi demais). Não; não existe no mundo nada que seja Flicts.
Na escola, a caixa cheia de lápis de cor; de colorir paisagem, casinha, cerca, telhado, árvore, flor, caminho, laço, ciranda e fita. Não tem lugar para Flicts.
Quando volta a primavera que o parque e o jardim todos se cobrem de cores, nenhuma cor nem ninguém quer brincar com o pobre Flicts.
Um dia, ele viu no céu – depois de uma chuva cinzenta – uma turma toda feliz saindo para o recreio. E se chegou a hora para brincar, é assim: Deixa eu ficar na berlinda? Deixa eu ser a cabra cega? Deixa eu ser o cavalinho? Deixa que eu fique no pique. Mas, ninguém olhou para ele. Só disseram frases curtas, cada um por sua vez:
_ Sete é um número tão bonito; disse o vermelho.
_ Não tem lugar pra você; disse o laranja.
_ Vai procurar um espelho; disse o amarelo.
_ Somos uma grande família; disse o verde.
_ Temos um nome a zelar; disse o azul;
_ Não quebre uma tradição; disse o claro azul anil.
_ Por favor, não vá querer quebrar a ordem natural das coisas; disse violento o violeta.
E as sete cores se deram as mãos e à roda voltaram. E voltaram a girar. A girar, girar, girar. E mais uma vez, deixaram o frágil, aflito e feio Flicts na sua branca solidão.
Mas Flicts não se emendava (e por que se emendar?); não era bom ser tão só e um dia foi procurar um trabalho pra fazer a salvação no trabalho: “Será que eu não posso ter um cantinho ou uma faixa em escudo ou em brasão, em bandeira ou estandarte”?
“Não há vagas”; falou o azul. “Não há vagas”; sussurrou o branco. “Não há vagas”; berrou o vermelho.
Mas, existem mil bandeiras; trabalho pra tanta cor. E Flicts correu o mundo em busca do seu lugar. E Flicts correu o mundo: pelos países mais bonitos; pelas terras mais distantes; pelas terras mais antigas; pelos países mais jovens.
Mas, nem mesmo as terras mais jovens, as bandeiras mais novas e as bandeiras todas que ainda vão ser criadas se lembraram de Flicts ou pensaram nele para ser sua cor. Não tinha para ele uma estrela, uma faixa, uma inscrição. Nada no mundo é flicts ou pelo menos quer ser. O céu, por exemplo, é azul; é todo do azul o mar.
Mas quem sabe o mar, “quem sabe” pensa Filcts agitado. “O mar é tão inconstante. É cinzento, se o dia é cinzento, como um imenso lago de chumbo. E muda com o sol ou a chuva; negro,salgado ou vermelho”.
O mar é tão inconstante, tem tantas cores o mar. Mas, para o pobre do Flicts, suas cores não dão lugar. E o pobre Flicts procura alguém para ser seu par; um companheiro, um amigo, um irmão complementar em cada praça e jardim, em cada rua e esquina: Eu posso ser seu amigo?
“Não”, avisa o vermelho. “Espera” o amarelo diz. ”Vai embora”, lhe manda o verde. E, mais uma vez sozinho, o pobre Flicts se vai...
Um dia, Flicts parou; e parou de procurar. Olhou pra longe, bem longe e foi subindo, subindo. E foi ficando tão longe, e foi subindo e sumindo; e foi sumindo e sumindo... Sumiu.
Sumiu que o olhar mais agudo não podia adivinhar pra onde tinha ido, pra onde tinha fugido, em que lugar se escondera, o frágil e feio e aflito do Flicts.
E hoje com dia claro, mesmo com o sol muito alto, quando a lua vem de dia brigar com o brilho do sol, a lua é azul. Quando a Lua aparece – nos fins das tardes de outono – do outro lado do mar, como uma bola de fogo, ela é redonda e vermelha. E nas noites muito claras, quando a noite é toda dela, a Lua é de prata e ouro, enorme bola amarela.
Mas ninguém sabe a verdade (a não ser os astronautas) que de perto, de pertinho, a Lua é flicts. Quando Neil Armstrong – o primeiro homem que pisou na Lua – veio ao rio de Janeiro, contei-lhe a história de Flicts e ele me confirmou que a Lua era, realmente, FLICTS (Ziraldo).


O mundo não é uma coleção de objetos naturais, com suas formas respectivas, testemunhadas pela evidência ou pela ciência; o mundo são cores.
A vida não é uma série de funções da substância organizada, desde a mais humilde até à de maior requinte; a vida são cores.
Tudo é cor... Aprendo isso, tão tarde! com Ziraldo. Ou mais propriamente com Flicts... Quem é Flicts?
... Flicts é a iluminação — afinal, brotou a palavra — mais fascinante de um achado: a cor, muito além do fenômeno visual, é estado de ser, e é a própria imagem. Desprende-se da faculdade de simbolizar, e revela-se aquilo em torno do qual os símbolos circulam, voejam, volitam, esvoaçam — fly, flit, fling — no desejo de encarnar-se. Mas para que símbolos, se captamos o coração da cor? Ziraldo realizou a façanha, em seu livro.

Carlos Drummond de Andrade


Flicts é um livro infantil ilustrado do escritor e desenhista Ziraldo editado pela primeira vez em 1969. No livro Flicts é uma cor de que ninguém gosta, ninguém lê, da qual ninguém se lembra. O livro conta sua jornada em busca de seu lugar no mundo.

Eu e os outros


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Queridas cursistas,
A adesão de parceria entre a Prefeitura de Indianópolis com o Governo Federal sobre o Pacto de Alfabetização na Idade Certa foi firmada no ano passado em outra gestão, quando foram definidas a coordenadora Ana Regina e a orientadora Lucélia, seguindo alguns critérios do MEC, mas em nenhum momento deixamos de acreditar que seria feito o melhor para garantir o sucesso da formação de vocês.
Temos certeza que investir na base da educação é comprometer-se com uma educação de qualidade, pois sabemos que o aluno ao iniciar com defasagem a fase de aprendizagem, geralmente é fator determinante por toda a sua vida educacional.
O Pnaic está baseado em formar professores alfabetizadores. Isso está beneficiando cerca de 350 alunos no nosso município.
Firmamos também convênio entre a prefeitura e o governo estadual que possibilita acesso à metodologia do Programa de Intervenção Pedagógica/Alfabetização no Tempo Certo (PIP/ATC) coordenado pelas especialistas Fabiana, Magali e Márcia. Tem sido um trabalho permanente que contribui para a estruturação e implementação dos trabalhos pedagógicos nas salas de aula.
Sabemos que todas as crianças têm condições de aprender e desenvolver resultados que dependem de muito trabalho, dedicação, cuidado, atenção e carinho, mas também de   investimentos do governos, das escolas, professores, famílias e mobilização vigilante de toda sociedade. É um direito de cada uma delas e dever de todos nós.
O Pacto Nacional na Idade Certa é uma ação inédita que conta com a participação articulada do governo federal, estadual e dos municípios assegurando que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade e temos certeza que o município irá alcançar e superar mais esse importante desafio para a educação as nossas crianças.
Um afetuoso abraço.

Adriana Maria de Sousa Borges – Secretária de Educação

(Fotos da Abertura do PACTO 2013 - Indianópolis)







quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O homem trocado - Atividades relacionadas

O homem trocado - Atividades diversas
O homem trocado
Luís Fernando Veríssimo

O homem acorda da anestezia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
 
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comig o, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nacimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
 
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendiciti.
- Se você diz que a operação foi bem...
 
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, esitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?

OBS: os erros ortográficos presentes no texto, são propositais (ver atividade 2 da Ortografia)

 VOCABULÁRIO
1 – Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.
a) “Não havia risco nenhum”. ________________________________________________________________________
b) – Apendicite? - perguntou, hesitante.
________________________________________________________________________
c) “Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis.”
____________________________________________________________________
d) “O senhor está desenganado”.
____________________________________________________________________
2 - “E conta que os enganos começaram com o seu nascimento.” O termo sublinhado por ser substituído, sem ter alterações no sentido da frase, pela(s) palavra(s).
( ) problemas ( ) confusões ( ) equívocos ( ) fatos ( ) erros

ORTOGRAFIA
1 – Assinale a(s) alternativa(s) que contém erro na separação silábica.
a) en – fer – me – i – ra                     e) sou – be – ra                     i) des – en – ga – na – do
b) a – nes – te – sia                          f) car – tó – ri – o                   j) lou – ca
c) nas – ci – men – to                       g) in – te – rur – ba – nas       k) a – le – gria
d) ver – da – dei – ra                         h) in – crí – ve – is                  l) ou – vi – ra
2 – No texto, há 4 palavras escritas de modo incorreto. Encontre-as e corrija-as:
a) ______________________________________________________
b) ______________________________________________________
c) ______________________________________________________
d) ______________________________________________________

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
1) Por que o narrador afirma que estava com medo da operação? Por que ele diz que “comigo, sempre há risco”.
_________________________________________________________________________
2) Liste a série de enganos que aconteceram com o homem, na ordem como aparecem no texto.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3) Por que o narrador afirma ter tido “uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: - O senhor está desenganado”? Por que ele sentiria isso?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Por que o título do texto é “O homem trocado”? Explique com elementos do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Afinal de contas, a operação foi ou não bem sucedida? Explique:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADES GRAMATICAIS
1 – Identifique e classifique o sujeito das orações abaixo:
a) “...diz a enfermeira, sorrindo.”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
b) “...os enganos começaram com seu nascimento.”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
c) “Descoberto o erro...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ______________
d) “... vivia recebendo castigo...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
e) “...não tenho telefone...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: _________________

2 – Retire, do texto, uma oração onde o predicado seja nominal.
________________________________________________________________________
3 – O sujeito da oração “Não há risco nenhum...” é:
a) simples              b) composto            c) indeterminado           d) oculto         e) oração sem sujeito
4 – O predicado da oração “Fora preso por engano...” é:

a) verbo-nominal      b) verbal                 c) nominal



A importância da leitura

A importância da leitura

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras. 
Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos e/ou alunos.
Então, o que está esperando? Veja nossas recomendações e estimule seu filho e/ou seus alunos a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece. Você pode encontrar boas dicas de livros por aqui...


Projeto De Leitura - DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
O Dia Nacional do Livro Infantil foi escolhido em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília marcaram a história da literatura infantil.
O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
Podemos chamá-lo de “Chave da Sabedoria”, “Amigo que Fala” ou “Janela do Saber”.  É o melhor presente que se pode dar a uma criança, e é urgente que possamos ensiná-la a amar os livros.

JUSTIFICATIVA:
O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo e um alicerce importantíssimo para a formação da sociedade. Ele permite que cada cultura imprima seus traços essenciais e mostra a identidade de outras. É um vetor de criação, informação e educação. Podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.
É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ele se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo, sua capacidade crítica e criativa. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia.

ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Atividades variadas são propostas no decorrer do projeto, para cada classe de alunos. A escola toda pode envolver-se em atividades como “Feira do Livro”, “Tarde de Leitura”, “Exposição de Livros”, “Visita à Biblioteca Pública da Cidade”, “Exposição de Livros Feitos pelos Alunos”, “Campanha da Restauração do Livro Usado”.

OBJETIVOS:
·         Valorizar o livro, compreendendo a sua importância;
·         Conhecer o escritor Monteiro Lobato;
·         Conhecer e identificar os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo.
·         Colocar os alunos em contato com vários tipos de livros, para que os descubra: diferentes tamanhos, encadernações, ilustrações, linguagens.
·         Implantar ou alimentar o hábito de leitura.
·         Descobrir talentos relacionados com os livros: escritor, diagramador, ilustrador...

DESENVOLVIMENTO:
·         Caixa surpresa contendo um livro dentro, solicitar que a caixa passe pela rodinha sem ser aberta, cada criança sugere o pode está dentro da caixa. Ao abrir a caixa descobriremos um livro, comentários: para que serve o livro, o que aprendemos com ele, quais os cuidados que devemos ter para conservá-lo;
·         Leitura da história: ERA UMA VEZ UM LIVRO (se possível utilizar fantoche);
·         Conhecendo Monteiro Lobato – Apresentar uma gravura do escritor e contar a sua história;
·         Apresentação dos personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo;
·         Listagem dos personagens do Sítio;
·         Atividades de artes: colagens, pinturas, modelagens;
·         Assistir episódios do Sítio do Pica-pau Amarelo;
·         Desenhos interpretativos dos episódios.
·         Organizar um ambiente bastante acolhedor, com tapetes e almofadas, para que as crianças sintam-se à vontade e confortáveis, em cada classe ou na biblioteca da escola;
·         "Roda da leitura” - as crianças, sentadas confortavelmente, ouvirão histórias. A professora deve destacar as informações fundamentais sobre o livro, tais como: autor, ilustrador e título, explorando primeiramente a capa. Questionar a turma sobre o que imaginam sobre a história a partir do título ou da ilustração da capa. Os livros devem ser mostrados aos alunos, mesmo que ainda não dominem a leitura. Os livros que trazem apenas ilustrações podem ter histórias criadas pelas próprias crianças;
·         Visitar livrarias e/ou bibliotecas que existam na cidade. É fundamental que se verifique antes se há alguma programação especial (comumente organizadas por estas instituições) para que a turma possa participar. Nas livrarias ou papelarias, os alunos poderão realizar um levantamento de preços de alguns livros que mais lhes chamaram a atenção e posteriormente voltarem com os pais para adquiri-lo;
·         Instituir as fichas de leituras, para que os alunos comecem a se organizar quanto aos livros que lêem, e aprendam a resumir em poucas palavras o conteúdo lido. A professora pode fazer um concurso, somando as páginas lidas de todos os alunos que entregam as fichas, e premiando os que mais lêem;
·         Instituir a “Hora do Livro” em sala de aula: 15 minutos das aulas de um ou dois dias da semana, quando a professora lê para os alunos um livro especial. A história pode continuar na próxima “Hora do Livro”;
·         Hora da Leitura - os alunos lêem ou contam uma história de um livro lido pela família, ou ainda em duplas, um aluno conta a história para outro colega e vice-versa;
·         Visitar outras bibliotecas escolares. Após a visita, os alunos poderão enviar aos colegas de outras escolas cartões de agradecimentos com sugestões de livros que já leram, ou ouviram a leitura e que julgaram interessantes;
·         Confeccionar os marcadores de livros, com materiais diversos e diferentes técnicas: dobradura, pintura, recorte e colagem de papéis, barbantes, ilustrações;
·         Confeccionar caixas de histórias. Cada caixa deverá conter um livro de literatura infantil, o cenário e os personagens correspondentes à história selecionada. Os personagens e cenário poderão ser confeccionados com material de sucata. Essas caixas deverão ser utilizadas pelos alunos para contar histórias para as crianças da Educação Infantil ou de outras séries, ou doados às classes menores;
·         Elaborar cartazes com dicas de como preservar os livros. Esses cartazes deverão ser colocados na própria biblioteca ou espalhados pelo pátio, ensinando a cuidar dos livros, a organizá-los nas prateleiras, a mantê-los em bom estado;
·         Pesquisar a biografia de eméritos autores nacionais;
·         O professor pode fazer de uma de suas aulas, momentos preciosos de leitura, trazendo uma caixa à sala de aula com tantos livros variados quantos forem os alunos, distribuí-los e deixar que ocupem parte da aula lendo-os. Isso pode repetir-se quantas vezes puder, e em outros anos também.

AVALIAÇÃO: envolvimento dos alunos e equipe escolar nas atividades propostas. Aumento de utilização da biblioteca escolar, e maior cuidado dos alunos para com os livros particulares e da Biblioteca.

Texto informativo

O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
    “Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.
      Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.
      Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
      Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
      Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva; Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho; Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
      Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
      Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
      Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

Datas Comemoradas relacionadas ao livro

12 de março - Dia do Bibliotecário. Em homenagem ao engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre. Nos Estados Unidos ele conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Prestou concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro e classificou-se em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Foi diretor da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do reitor da instituição, professor Pedro Calmon de Sá.
2 de abril - A  escolha dessa data para comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil foi feita em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen. Hans foi um renomado escritor dinamarquês de histórias infantis e escreveu mais de 156 contos. Entre suas obras destacam-se: O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, As Roupas Novas do Imperador. A data, comemorada em mais de 60 países, é uma tentativa de despertar nas crianças o interesse pela literatura. A Literatura Infantil surgiu no século XVII com Fenélon (1651-1715), com a função de educar moralmente as crianças.
18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil, escolhido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da Literatura Infantil no Brasil.
 23 de abril - Dia Mundial do Livro, instituído pela Unesco em 1996. É celebrado em cerca de 100 países. Vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em 23 de abril.
 29 de outubro - foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. 


Escritores brasileiros que contribuíram muito para a literatura infantil

Monteiro Lobato - Criou a famosa boneca Emília e contou suas aventuras nas obras: Reinações de Narizinho, Viagem ao Céu, Caçadas de Pedrinho, Serões de dona Benta, O Sítio do Pica-pau Amarelo, etc., cheias da riqueza de nossas lendas e do nosso folclore. Lobato mostrou para as crianças como é possível aprender por meio da brincadeira. Com o lançamento do livro: Emília no País da Gramática, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras passando-se num pomar. São suas as palavras: “Um país se faz com homens e livros”.
 Vicente Guimarães - tio de Guimarães Rosa; adotou a linha "cristã e otimista", confirmando no Brasil inteiro o apreço e carinho por sua obra. É dele o livro Vovô Felício, que identifica seu propósito de tratar cada criança como "seu próprio netinho".
 Outros: Maria Clara Machado, cujos textos são lidos e encenados nos palcos dos teatros pelas crianças, Maria José Dupré, Francisco Marins, os poetas Manuel Bandeira, Henriqueta Lisboa, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Orígenes Lessa, Tatiana Belinky, Lygia Bojunga Nunes (Angélica, A Bolsa Amarela, O Sofá Estampado), Ziraldo (O Menino Maluquinho, Rolim), Ruth Rocha (Marcelo, Marmelo, Martelo, Faca sem Ponta, Galinha sem Pé) Ana Maria Machado (O Tesouro da Raposa, Mico Maneco), Sylvia Orthof (Maria-vai-com-as-outras, Pomba Colomba), Pedro Bandeira (A Droga da Obediência, O Fantástico Mundo de Feiurinha), entre outros.