A importância da leitura
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem
do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário,
obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas
dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta
de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar
uma boa obra literária, por exemplo.
Muitas coisas que aprendemos na escola são
esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira,
tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente.
Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler;
e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais
amplo e diversificado.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo,
cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
A leitura frequente ajuda a
criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da
escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas,
já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler
também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.
Quem é acostumado à leitura
desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho
e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro
dos seus filhos e/ou alunos.
Então, o que está esperando?
Veja nossas recomendações e estimule seu filho e/ou seus alunos a embarcar na
aventura que só o bom leitor conhece. Você pode encontrar boas dicas de livros
por aqui...
Projeto De Leitura - DIA
NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
O Dia Nacional do Livro
Infantil foi escolhido em homenagem ao escritor brasileiro José Bento
Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o
criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias
infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens Dona
Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília marcaram
a história da literatura infantil.
O livro faz toda a
diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era
da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num
mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
Podemos chamá-lo de “Chave
da Sabedoria”, “Amigo que Fala” ou “Janela do Saber”. É o melhor presente
que se pode dar a uma criança, e é urgente que possamos ensiná-la a amar os
livros.
JUSTIFICATIVA:
O livro é um meio de
comunicação importante no processo de transformação do indivíduo e um alicerce
importantíssimo para a formação da sociedade. Ele permite que cada cultura
imprima seus traços essenciais e mostra a identidade de outras. É um vetor de
criação, informação e educação. Podemos ler o que quisermos, quando, onde e no
ritmo que escolhermos.
É importante para as
crianças ter o hábito da leitura porque com ele se aprimora a linguagem e a
comunicação com o mundo, sua capacidade crítica e criativa. O livro atrai a
criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das
histórias. Com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do
presente ou da fantasia.
ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Atividades variadas são propostas
no decorrer do projeto, para cada classe de alunos. A escola toda pode
envolver-se em atividades como “Feira do Livro”, “Tarde de Leitura”, “Exposição
de Livros”, “Visita à Biblioteca Pública da Cidade”, “Exposição de Livros
Feitos pelos Alunos”, “Campanha da Restauração do Livro Usado”.
OBJETIVOS:
·
Valorizar o livro, compreendendo a sua
importância;
·
Conhecer o escritor Monteiro Lobato;
·
Conhecer e identificar os personagens do
Sítio do Pica-pau Amarelo.
·
Colocar os alunos em contato com vários tipos de
livros, para que os descubra: diferentes tamanhos, encadernações, ilustrações,
linguagens.
·
Implantar ou alimentar o hábito de leitura.
·
Descobrir talentos relacionados com os livros:
escritor, diagramador, ilustrador...
DESENVOLVIMENTO:
·
Caixa surpresa contendo um livro dentro,
solicitar que a caixa passe pela rodinha sem ser aberta, cada criança sugere o
pode está dentro da caixa. Ao abrir a caixa descobriremos um livro,
comentários: para que serve o livro, o que aprendemos com ele, quais os
cuidados que devemos ter para conservá-lo;
·
Leitura da história: ERA UMA VEZ UM LIVRO (se
possível utilizar fantoche);
·
Conhecendo Monteiro Lobato – Apresentar uma
gravura do escritor e contar a sua história;
·
Apresentação dos personagens do Sítio do
Pica-pau Amarelo;
·
Listagem dos personagens do Sítio;
·
Atividades de artes: colagens,
pinturas, modelagens;
·
Assistir episódios do Sítio do Pica-pau
Amarelo;
·
Desenhos interpretativos dos episódios.
·
Organizar um ambiente bastante acolhedor, com
tapetes e almofadas, para que as crianças sintam-se à vontade e confortáveis,
em cada classe ou na biblioteca da escola;
·
"Roda da leitura” - as crianças,
sentadas confortavelmente, ouvirão histórias. A professora deve destacar as
informações fundamentais sobre o livro, tais como: autor, ilustrador e título,
explorando primeiramente a capa. Questionar a turma sobre o que imaginam sobre
a história a partir do título ou da ilustração da capa. Os livros devem ser
mostrados aos alunos, mesmo que ainda não dominem a leitura. Os livros que
trazem apenas ilustrações podem ter histórias criadas pelas próprias crianças;
·
Visitar livrarias e/ou bibliotecas que
existam na cidade. É fundamental que se verifique antes se há alguma
programação especial (comumente organizadas por estas instituições) para que a
turma possa participar. Nas livrarias ou papelarias, os alunos poderão realizar
um levantamento de preços de alguns livros que mais lhes chamaram a atenção e
posteriormente voltarem com os pais para adquiri-lo;
·
Instituir as fichas de leituras, para
que os alunos comecem a se organizar quanto aos livros que lêem, e aprendam a
resumir em poucas palavras o conteúdo lido. A professora pode fazer um
concurso, somando as páginas lidas de todos os alunos que entregam as fichas, e
premiando os que mais lêem;
·
Instituir a “Hora do Livro” em sala de aula:
15 minutos das aulas de um ou dois dias da semana, quando a professora lê para
os alunos um livro especial. A história pode continuar na próxima “Hora do
Livro”;
·
Hora da Leitura - os alunos lêem ou contam
uma história de um livro lido pela família, ou ainda em duplas, um aluno conta
a história para outro colega e vice-versa;
·
Visitar outras bibliotecas escolares. Após a
visita, os alunos poderão enviar aos colegas de outras escolas cartões de
agradecimentos com sugestões de livros que já leram, ou ouviram a leitura e que
julgaram interessantes;
·
Confeccionar os marcadores de livros, com
materiais diversos e diferentes técnicas: dobradura, pintura, recorte e colagem
de papéis, barbantes, ilustrações;
·
Confeccionar caixas de histórias. Cada caixa
deverá conter um livro de literatura infantil, o cenário e os personagens
correspondentes à história selecionada. Os personagens e cenário poderão ser
confeccionados com material de sucata. Essas caixas deverão ser utilizadas
pelos alunos para contar histórias para as crianças da Educação Infantil ou de
outras séries, ou doados às classes menores;
·
Elaborar cartazes com dicas de como preservar
os livros. Esses cartazes deverão ser colocados na própria biblioteca ou
espalhados pelo pátio, ensinando a cuidar dos livros, a organizá-los nas
prateleiras, a mantê-los em bom estado;
·
Pesquisar a biografia de eméritos autores
nacionais;
·
O professor pode fazer de uma de suas aulas,
momentos preciosos de leitura, trazendo uma caixa à sala de aula com tantos
livros variados quantos forem os alunos, distribuí-los e deixar que ocupem
parte da aula lendo-os. Isso pode repetir-se quantas vezes puder, e em outros
anos também.
JOGOS:
http://www.jogosonline3d.com.br/jogos-do-sitio-do-pica-pau-amarelo.html
http://www.jogosdemeninas123.com/meninas/play-sitio-do-picapau-amarelo-dona-benta-em-apuros
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jogo-memoria-personagens-monteiro-lobato-627860.shtml
http://www.jogosonline3d.com.br/jogos-do-sitio-do-pica-pau-amarelo.html
http://www.jogosdemeninas123.com/meninas/play-sitio-do-picapau-amarelo-dona-benta-em-apuros
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jogo-memoria-personagens-monteiro-lobato-627860.shtml
AVALIAÇÃO: envolvimento
dos alunos e equipe escolar nas atividades propostas. Aumento de utilização da
biblioteca escolar, e maior cuidado dos alunos para com os livros particulares
e da Biblioteca.
Texto
informativo
O dia 18 de abril foi instituído como o dia
nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
“Um país se faz com homens
e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava
à leitura e sua forte influência no mundo literário.
Monteiro
Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira.
Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua
carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso
literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de
direito.
Como viveu um
período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à
vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
Depois criou a
história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando
sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil:
O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos
oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
Dentre seus
principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia
Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva; Pedrinho e
Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de
milho; Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças;
Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através
das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que
caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
Dentre suas
obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando
personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna
só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas
obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do
cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Na verdade,
através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender
através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da
Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas,
pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília,
em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num
pomar.
Monteiro
Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi
criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da
literatura infanto-juvenil.
Datas
Comemoradas relacionadas ao livro
12 de março - Dia do Bibliotecário. Em homenagem ao engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre. Nos Estados Unidos ele conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Prestou concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro e classificou-se em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Foi diretor da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do reitor da instituição, professor Pedro Calmon de Sá.
2 de abril - A escolha
dessa data para comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil foi feita em
homenagem ao escritor Hans Christian Andersen. Hans foi um renomado escritor
dinamarquês de histórias infantis e escreveu mais de 156 contos. Entre suas
obras destacam-se: O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, As Roupas Novas
do Imperador. A data, comemorada em mais de 60 países, é uma tentativa de
despertar nas crianças o interesse pela literatura. A Literatura Infantil
surgiu no século XVII com Fenélon (1651-1715), com a função de educar
moralmente as crianças.
18 de abril - Dia Nacional
do Livro Infantil, escolhido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em
2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro
Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da Literatura Infantil no
Brasil.
23 de abril - Dia Mundial
do Livro, instituído pela Unesco em 1996. É celebrado em cerca de 100 países.
Vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare,
Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em 23 de abril.
29 de outubro - foi escolhido
como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que
ocorreu em 1810.
Escritores
brasileiros que contribuíram muito para a literatura infantil
Monteiro Lobato - Criou a famosa boneca Emília e contou suas aventuras nas obras: Reinações de Narizinho, Viagem ao Céu, Caçadas de Pedrinho, Serões de dona Benta, O Sítio do Pica-pau Amarelo, etc., cheias da riqueza de nossas lendas e do nosso folclore. Lobato mostrou para as crianças como é possível aprender por meio da brincadeira. Com o lançamento do livro: Emília no País da Gramática, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras passando-se num pomar. São suas as palavras: “Um país se faz com homens e livros”.
Vicente Guimarães - tio de
Guimarães Rosa; adotou a linha "cristã e otimista", confirmando no
Brasil inteiro o apreço e carinho por sua obra. É dele o livro Vovô
Felício, que identifica seu propósito de tratar cada criança como "seu
próprio netinho".
Outros: Maria Clara
Machado, cujos textos são lidos e encenados nos palcos dos teatros pelas
crianças, Maria José Dupré, Francisco Marins, os poetas Manuel Bandeira,
Henriqueta Lisboa, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Orígenes Lessa,
Tatiana Belinky, Lygia Bojunga Nunes (Angélica, A Bolsa Amarela, O Sofá
Estampado), Ziraldo (O Menino Maluquinho, Rolim), Ruth Rocha (Marcelo, Marmelo,
Martelo, Faca sem Ponta, Galinha sem Pé) Ana Maria Machado (O Tesouro da
Raposa, Mico Maneco), Sylvia Orthof (Maria-vai-com-as-outras, Pomba Colomba),
Pedro Bandeira (A Droga da Obediência, O Fantástico Mundo de Feiurinha), entre
outros.
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