sábado, 21 de setembro de 2013

Viviana, a rainha do pijama


Sequência Didática do Livro Viviana , a rainha do pijama

Português
- Contar a história por antecipação , com entonação e indagando as informações que poderão estar na continuação da história;
-Explorar a capa indagando a história pelo título , identificar autor , editora, título e ilustrador;
-Assunto do texto;
-Interpretação do texto;
-Ordem alfabética ( usando os nomes dos bichos);
-Gênero do substantivo ( nomes dos bichos e seus pares );
-Ortografia- som nasal representado pelas letras M, N e o ~ ( explorando os nomes dos bichos);
-Uso das letras G/J e U/L  para representar o mesmo som Identificando essas características nos nomes dos bichos.A seguir fazer a síntese com outras palavras e atividades variadas;
-Explorar os convites do texto , dando destaque os endereços( envelope ) e identificar as partes que compõem um convite;
-Produzir outros convites para outros animais que também poderiam ter ido a festa do pijama;
-Rimas, nº de sílabas, sons iniciais e mediais através de pequenos trechos do texto.

Matemática

-Pesquisa com a turma sobre as festas regionais de sua cidade e que conhecem. Anotar o nome das festas e das preferências de cada aluno ;
-Montar gráficos e tabelas com atividades de interpretação explorando a adição, subtração e multiplicação;
- Situações-problemas com dados da pesquisa;
-Calendário -datas festivas, feriados, dias  de aula, nº de dias no mês
-Números ordinais ( ordem dos animais que aparecem na historia ).

Ciências

-Habitat dos animais;
-classificação dos animais;
Ficha técnica dos animais ;
-Pesquisa para preencher a ficha técnica no laboratório de informatica ou biblioteca;
-Montar paineis com o resultado da pesquisa ;
-Montar a cadeia alimentar dos bichos da ficha.

História/ geografia


-Identificar no mapa mundi a localização dos lugares onde vive cada animal da história.




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bom dia todas as cores – Ruth Rocha (atividades)

O que o aluno poderá aprender com esta aula?
·         Perceber o conceito de verbo como ação, estado ou fenômeno da natureza.  
·         Identificar a ideia de tempo que o verbo transmite.  
·         Empregar os verbos nos tempos presente, passado e futuro.

Atividade 1
Conte a história “Bom dia, todas as cores!” de Ruth Rocha.

Sinopse:
Certo dia, na floresta, Camaleão acordou feliz. Mudou sua cor para cor-de-rosa, que ele achava a mais bonita de todas, e foi passear. Durante o passeio, Camaleão foi encontrando seus amigos e cada um sugeria uma cor diferente para ele usar. Camaleão concordava e mudava sua cor, mas acabou ficando muito cansado. Ele percebeu que na, verdade, é impossível agradar a todos durante todo o tempo. E no dia seguinte, só usou cor-de-rosa.
http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm (neste site, há várias sugestões de atividades relacionadas)
Faça a interpretação oral e coletiva, recordando as personagens, suas ações, o problema apresentado e a solução encontrada.

Divida a turma em grupos e apresente diferentes frases da história contada com os verbos destacados em cada uma delas.

Camaleão acordou de bom humor.
Amanheceu rapidamente na floresta.
O sapo é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
Camaleão ficou muito feliz com a sua cor.

Explore as palavras destacadas em cada uma das frases, perguntando às crianças:
·         Em qual das situações, a palavra destacada na frase indica uma ação?
·         Em qual das frases, a palavra em destaque indica um estado, uma condição do sujeito?
·         Em qual das frases, a palavra destacada expressa uma mudança de estado, uma alteração no comportamento?
·         Em qual delas, a palavra destacada indica um fenômeno da natureza?

Converse com as crianças sobre o que entendem por verbo e registre suas conclusões no caderno.
Exemplo:
As palavras destacadas nas frases são verbos. Eles podem indicar fatos como uma ação, um estado, uma mudança de estado ou um fenômeno da natureza.

Atividade 2
Espalhe pelo pátio cartões com verbos em diferentes tempos e desafie as crianças a encontrá-los.
Depois, apresente a brincadeira. As crianças deverão formar grupos com os verbos encontrados, utilizando os seguintes critérios:
·         Verbos que transmitem a idéia de algo que já aconteceu.
·         Verbos que sugerem a idéia de algo que está acontecendo no momento.
·         Verbos que transmitem a idéia de algo que ainda acontecerá.

Professor, você deverá conferir se está correta a relação entre os cartões e seus grupos e avisar que eles precisam ficar juntos.
As crianças devem inferir como é formado o grupo, analisando o que já descobriram.
A brincadeira termina quando todos localizarem o seu grupo.

Em seguida, promova um debate com a turma questionando como foi a observação e qual o raciocínio que estabeleceram para encontrar o seu grupo.
Explore com as crianças que os verbos apresentados se referem à ontem, hoje e amanhã.
Apresente cartões coloridos com as palavras: passado ou pretérito, presente e futuro. Desafie a turma a identificar o cartão referente ao seu grupo de verbos.

Atividade 3
Apresente a música “O Camaleão” de Paulo Tatit e Zé Tatit. (CD Mil Pássaros – faixa 08)

Um camaleão rosa choque
Ou rosa grená
Despertou numa manhã tão cheia
De cores no ar
Deu bom dia pra violeta
Roxa e lilás
Lavou o seu rosto no orvalho
Verde a brilhar

-Eu visto a cor que eu quero
- Se há sol eu sou amarelo

Subiu pelos galhos da figueira
E ficou marrom
Encontrou o vagalume aceso
E virou neon
Quando ouviu o sabiá cantando
Já mudou de tom
Qualquer cor que pinte pela frente
Ele acha bom

Distribua a letra da música para as crianças e pergunte:
·         Em que tempo verbal está escrita a música?
·         Se a informação se referisse ao passado, como estaria escrita?

Reescreva a música, alterando o que for necessário.
Agora, reescreva esta música no tempo futuro.
Pinte, na frase que foi modificada, qual foi a palavra que sofreu alteração para variar no tempo.

Registre as descobertas feitas pelas crianças.
Exemplo:
Os verbos podem apresentar flexão de tempo: passado ou pretérito, futuro e presente.
As ações que já ocorreram estão no tempo passado ou pretérito, aquelas que ainda acontecerão estão no tempo futuro e as que estão acontecendo estão no tempo presente.


Professor, o uso do livro “Bom dia, todas as cores!” é uma sugestão de escolha individual. Use a história de sua escolha e adapte esta aula.


Vídeo motivacional

Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Charles Chaplin

Flicts - Ziraldo

FLICTS

Era uma vez uma cor muito rara e muito triste que se chamava Flicts. Não tinha a força do vermelho, não tinha a imensa luz do amarelo, nem a paz que tem o azul. Era apenas o frágil e feio e aflito Flicts.
Tudo no mundo tem cor; tudo no mundo é azul, cor-de-rosa ou furta-cor. É vermelho ou amarelo; quase tudo tem seu tom roxo, violeta ou lilás. Mas não existe no mundo nada que seja Flicts – nem a sua solidão.
Flicts nunca teve par, nunca teve um lugarzinho num espaço bicolor e tricolor muito menos (pois três sempre foi demais). Não; não existe no mundo nada que seja Flicts.
Na escola, a caixa cheia de lápis de cor; de colorir paisagem, casinha, cerca, telhado, árvore, flor, caminho, laço, ciranda e fita. Não tem lugar para Flicts.
Quando volta a primavera que o parque e o jardim todos se cobrem de cores, nenhuma cor nem ninguém quer brincar com o pobre Flicts.
Um dia, ele viu no céu – depois de uma chuva cinzenta – uma turma toda feliz saindo para o recreio. E se chegou a hora para brincar, é assim: Deixa eu ficar na berlinda? Deixa eu ser a cabra cega? Deixa eu ser o cavalinho? Deixa que eu fique no pique. Mas, ninguém olhou para ele. Só disseram frases curtas, cada um por sua vez:
_ Sete é um número tão bonito; disse o vermelho.
_ Não tem lugar pra você; disse o laranja.
_ Vai procurar um espelho; disse o amarelo.
_ Somos uma grande família; disse o verde.
_ Temos um nome a zelar; disse o azul;
_ Não quebre uma tradição; disse o claro azul anil.
_ Por favor, não vá querer quebrar a ordem natural das coisas; disse violento o violeta.
E as sete cores se deram as mãos e à roda voltaram. E voltaram a girar. A girar, girar, girar. E mais uma vez, deixaram o frágil, aflito e feio Flicts na sua branca solidão.
Mas Flicts não se emendava (e por que se emendar?); não era bom ser tão só e um dia foi procurar um trabalho pra fazer a salvação no trabalho: “Será que eu não posso ter um cantinho ou uma faixa em escudo ou em brasão, em bandeira ou estandarte”?
“Não há vagas”; falou o azul. “Não há vagas”; sussurrou o branco. “Não há vagas”; berrou o vermelho.
Mas, existem mil bandeiras; trabalho pra tanta cor. E Flicts correu o mundo em busca do seu lugar. E Flicts correu o mundo: pelos países mais bonitos; pelas terras mais distantes; pelas terras mais antigas; pelos países mais jovens.
Mas, nem mesmo as terras mais jovens, as bandeiras mais novas e as bandeiras todas que ainda vão ser criadas se lembraram de Flicts ou pensaram nele para ser sua cor. Não tinha para ele uma estrela, uma faixa, uma inscrição. Nada no mundo é flicts ou pelo menos quer ser. O céu, por exemplo, é azul; é todo do azul o mar.
Mas quem sabe o mar, “quem sabe” pensa Filcts agitado. “O mar é tão inconstante. É cinzento, se o dia é cinzento, como um imenso lago de chumbo. E muda com o sol ou a chuva; negro,salgado ou vermelho”.
O mar é tão inconstante, tem tantas cores o mar. Mas, para o pobre do Flicts, suas cores não dão lugar. E o pobre Flicts procura alguém para ser seu par; um companheiro, um amigo, um irmão complementar em cada praça e jardim, em cada rua e esquina: Eu posso ser seu amigo?
“Não”, avisa o vermelho. “Espera” o amarelo diz. ”Vai embora”, lhe manda o verde. E, mais uma vez sozinho, o pobre Flicts se vai...
Um dia, Flicts parou; e parou de procurar. Olhou pra longe, bem longe e foi subindo, subindo. E foi ficando tão longe, e foi subindo e sumindo; e foi sumindo e sumindo... Sumiu.
Sumiu que o olhar mais agudo não podia adivinhar pra onde tinha ido, pra onde tinha fugido, em que lugar se escondera, o frágil e feio e aflito do Flicts.
E hoje com dia claro, mesmo com o sol muito alto, quando a lua vem de dia brigar com o brilho do sol, a lua é azul. Quando a Lua aparece – nos fins das tardes de outono – do outro lado do mar, como uma bola de fogo, ela é redonda e vermelha. E nas noites muito claras, quando a noite é toda dela, a Lua é de prata e ouro, enorme bola amarela.
Mas ninguém sabe a verdade (a não ser os astronautas) que de perto, de pertinho, a Lua é flicts. Quando Neil Armstrong – o primeiro homem que pisou na Lua – veio ao rio de Janeiro, contei-lhe a história de Flicts e ele me confirmou que a Lua era, realmente, FLICTS (Ziraldo).


O mundo não é uma coleção de objetos naturais, com suas formas respectivas, testemunhadas pela evidência ou pela ciência; o mundo são cores.
A vida não é uma série de funções da substância organizada, desde a mais humilde até à de maior requinte; a vida são cores.
Tudo é cor... Aprendo isso, tão tarde! com Ziraldo. Ou mais propriamente com Flicts... Quem é Flicts?
... Flicts é a iluminação — afinal, brotou a palavra — mais fascinante de um achado: a cor, muito além do fenômeno visual, é estado de ser, e é a própria imagem. Desprende-se da faculdade de simbolizar, e revela-se aquilo em torno do qual os símbolos circulam, voejam, volitam, esvoaçam — fly, flit, fling — no desejo de encarnar-se. Mas para que símbolos, se captamos o coração da cor? Ziraldo realizou a façanha, em seu livro.

Carlos Drummond de Andrade


Flicts é um livro infantil ilustrado do escritor e desenhista Ziraldo editado pela primeira vez em 1969. No livro Flicts é uma cor de que ninguém gosta, ninguém lê, da qual ninguém se lembra. O livro conta sua jornada em busca de seu lugar no mundo.

Eu e os outros


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Queridas cursistas,
A adesão de parceria entre a Prefeitura de Indianópolis com o Governo Federal sobre o Pacto de Alfabetização na Idade Certa foi firmada no ano passado em outra gestão, quando foram definidas a coordenadora Ana Regina e a orientadora Lucélia, seguindo alguns critérios do MEC, mas em nenhum momento deixamos de acreditar que seria feito o melhor para garantir o sucesso da formação de vocês.
Temos certeza que investir na base da educação é comprometer-se com uma educação de qualidade, pois sabemos que o aluno ao iniciar com defasagem a fase de aprendizagem, geralmente é fator determinante por toda a sua vida educacional.
O Pnaic está baseado em formar professores alfabetizadores. Isso está beneficiando cerca de 350 alunos no nosso município.
Firmamos também convênio entre a prefeitura e o governo estadual que possibilita acesso à metodologia do Programa de Intervenção Pedagógica/Alfabetização no Tempo Certo (PIP/ATC) coordenado pelas especialistas Fabiana, Magali e Márcia. Tem sido um trabalho permanente que contribui para a estruturação e implementação dos trabalhos pedagógicos nas salas de aula.
Sabemos que todas as crianças têm condições de aprender e desenvolver resultados que dependem de muito trabalho, dedicação, cuidado, atenção e carinho, mas também de   investimentos do governos, das escolas, professores, famílias e mobilização vigilante de toda sociedade. É um direito de cada uma delas e dever de todos nós.
O Pacto Nacional na Idade Certa é uma ação inédita que conta com a participação articulada do governo federal, estadual e dos municípios assegurando que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade e temos certeza que o município irá alcançar e superar mais esse importante desafio para a educação as nossas crianças.
Um afetuoso abraço.

Adriana Maria de Sousa Borges – Secretária de Educação

(Fotos da Abertura do PACTO 2013 - Indianópolis)